quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

032 - Aprendendo a Tocar Instrumentos

Olá, crionças amadjeenhas de Tom! Estava com saudades de tod@s vocês! Aproveitando o momento pré-post para aquele lembrete básico:
A enquete sobre o sistema de notas nos Trigêmeos ainda está rolando!
Se você acha que as postagens da Discoteca, da Biblioteca e da Filmoteca precisam deste tipo de avaliação como complemento aos textos, não percam a chance, pois o tempo de votação está acabando! Mais uma vez: a enquete se localiza láááááá em baixo, quase no final da postagem. NÃO DEIXE DE VOTAR!
No próximo post da Discoteca, eu darei o resultado final!
Enfim, voltemos à programação normal:
Quando eu estava prestes a completar 13 anos, dona Sassá fez aquele truque de toda mãe: "seu pai ia ficar TÃO ORGULHOSO se..."... e eu caí no truque sujo e pedi um teclado de presente. Comecei aulas imediatamente, junto com meu irmão. Ele desistiu logo. Eu ainda continuei, por um ano e meio. O fato de Nícolas, meu professor, passar no vestibular e não ter mais tempo de me ensinar, foi a senha para eu largar, também.
Embora a sensação de "eu sei tocar" seja satisfatória por alguns segundos, tocar em si (e treinar) era atividade penosa. Não era exaustiva: era PENOSA. Descobri logo que não tenho coordenação motora nas mãos para atingir certas teclas em frações de segundo nem a atenção necessária pra tocar e acompanhar a partitura ao mesmo tempo. E olhem que a mão esquerda fica quieta a maior parte do tempo no teclado. Imaginem o prejuízo se eu tivesse pedido para estudar piano?
De vez em quando, eu ainda mexo no teclado, e é ele que eu uso pra escrever partituras de alguma composição. Mas estou longe de ser um virtuoso, nem tenho a pretensão de me tornar um. E nem tenho vontade de voltar a estudá-lo. A não ser quando aparece alguma canção que pareça me desafiar a tocá-la, como esta de hoje!
Vamos aos trabalhos!

Fonte da imagem: http://www.discogs.com/

Single: Sax
Artista: Fleur East
Gravadora: Syco Music
Data de lançamento: 06/11/2015
Fonte da imagem: http://www.bbc.com/
Em 2005, uma girl band chamada Addictiv Ladies tentou a sorte no programa inglês "The X Factor". Elas chegaram à fase de shows ao vivo para votação popular, sob a tutela do criador do programa e jurado, Simon Cowell. Mas foram eliminadas logo na primeira semana. Pulem para 2014: a banda já era a um bom tempo, e uma das meninas, agora uma mulher feita, tenta novamente a sorte - e novamente é mentorada por Cowell. Seu nome é Fleur East.
Entre as temporadas em que participou, East saiu da banda, fez faculdade de jornalismo, foi vocalista de singles para vários Djs (com os mais variados graus de sucesso) e se manteve como garçonete e modelo fitness. Após uma crise de depressão, sua familia a forçou a tentar novamente o programa. Deu certo.
Fonte da imagem: http://www.bbc.com/
Durante o programa, ela parecia ser a resposta britânica para Beyoncé: figurinos reminiscentes do hip hop, muita dança energética e muitos vocais relativamente difíceis (mas com mais talento: ela canta E dança ao mesmo tempo). Facilmente, ela chegou ao Top 3. Pessoalmente, embora eu percebesse o talento e a energia, eu não a achava estas coisas todas, não me cativou.
E aí, o impensável aconteceu: toda a imagem "Beyoncé" se desfez numa performance INCRÍVEL de "Uptown Funk" - e ela se tornou a primeira artista de qualquer "The X Factor" a atingir o primeiro lugar do iTunes britânico ainda durante o programa, obrigando Mark Ronson a adiantar o lançamento do single oficial em mais de um mês! E assim, Fleur cravou seu lugar na finalíssima, derrubando meu favorito pessoal, o italiano Andrea Faustini. E ainda com status de provável vencedora.
Fonte da imagem: http://pt.euronews.com/
E então, o impensável ocorreu de novo: ela perdeu a competição para o insípido Ben Haenow - a treva... mais para a frente, foi revelado que o moçoilo estava à frente das votações por quatro semanas consecutivas, então... Mas nada estava perdido! Cowell, que não é bobo, nem nada, logo a colocou pra assinar um contrato, mesmo sem ela ter vencido, e a colocou para trabalhar logo com grandes nomes.
Fonte da imagem: http://www.funnyjunk.com/
Fleur se descobriu na semifinal do programa e então, seu objetivo ficou claro: seu som não é o R&B que dominou as rádios mundiais pelos últimos quinze anos. Ela precisa de algo retrô e com energia real: funk, hip pop, disco e MUITAS notas 1980. Fleur East não é a Beyoncé britânica: ela é a versão feminina de Bruno Mars, e seu som é "Uptown Funk"! Esta é a praia que ela quer para si, e é isso que seu primeiro single solo oferece: música pra até os super-heróis mais durões dançarem!
Fonte das imagens: http://www.funnyjunk.com/ (2), http://edorazzi.tumblr.com/, http://rebloggy.com/

Todo mundo mexendo o popozão!
Fonte da imagem: http://www.funnyjunk.com/
Sax é prima-irmã de "Uptown Funk" - pode até ser vista como a resposta feminina para a faixa, mas sem parecer uma repetição barata. Escrita por Fleur junto com Camille Purcell, Edvard Førre Erfjord, Henrik Michelsen e James Abrahart, Sax é uma canção SAX-y (eu sei, não resisti ao trocadilho!), divertida, de ritmo bem marcado faz imediatamente a gente levantar da cadeira e balançar o popozão o esqueleto. Mesmo sem saber inglês ou sem entender tudo o que East diz em seu rap, é possível compreender que se trata de uma canção de atitude bem atrevida e levemente sacana. A letra fala da eterna busca pelo "príncipe encantado" num caminho cheio de sapos - East avisa: sapos não podem tocar o Sax para ela, tá? Insolente toda, ela!
A expressão "play that sax" ("tocar aquele sax", em tradução do Google literal) foi jogada de gênio, pois pode significar QUALQUER COISA, vai tudo depender da interpretação que @ ouvinte dê. Será "play that sax" o novo "zigazig-ah"?
Fonte da imagem: http://www.unrealitytv.co.uk/
O curioso: a canção se chama Sax, mas não tem apenas um saxofone: tem logo DOIS: um barítono, tocado por Simon Clarke, e um tenor, por Tim Sanders - ambos, acompanhados de uma orquestra de sopro completa. Embora completamente cobertos de efeitos eletrônicos a ponto de parecer não haver nem um sax que seja em Sax, eles estão lá. Já no vídeo, NENHUM...
Por falar no videoclipe, ele não é nada indicado pra quem tem hipersensibilidade ocular, porque é quase uma explosão pokémonica pronta pra levar criancinhas pro hospital com crises epilépticas. Muita gente bonita dançando, Fleur no seu ambiente natural e muito figurino, digamos, mal pensado esdrúxulo.
Enquanto Ben Heanow está tendo problemas de vendagem (seu álbum até chegou ao Top 10 britânico, mas caiu vertiginosamente, e não chegou nem a cinquenta mil cópias vendidas, e o primeiro single, "Second Hand Heart", um dueto com a primeira American Idol Kelly Clarkson, ficou fora do Top 20), chegou a hora de Fleur tentar a sua sorte - e parece que ela já está curtindo a "onda dos segundos lugares do The X Factor": se saírem melhor que os vencedores (Sax ocupou a terceira posição da parada de singles, atrás apenas do óbvio titã Adele e daquela coisinha canadense problemática de Justin Bieber. O álbum vai às vendas já amanhã! Se Sax é indicativo de algo, eu PRECISO botar as mãos em "Love, Sax and Flashbacks", porque esse álbum deve estar BOMBANDO! Melhor eu começar a aprender a tocar saxofone!

Você acha que o Tom deve colocar nota nos posts dos blogs Trigêmeos?
SIM! Só os textos, às vezes, deixa confuso.
TANTO FAZ. O importante é despertar a curiosidade de conferir.
NÃO! Pra que explicitar algo que já está no texto?
Votar
resultado parcial...


VEJAM TAMBÉM!
Biblioteca

"Unidades de Conservação de Alagoas"
(técnico)
Alex Nazário Silva Oliveira, Clarice Maia F. de Amorim e Rosângela P. de Lyra Lemos
Filmoteca

"Bons Costumes"
(longa-metragem)
Stephan Elliott

2 comentários:

  1. Hummm... Interessante!!!
    Bem anos 80. Já temos R&B em demasia!
    Eu adoro o Simon e gostava muito dele no American Idol. Depois, ele saiu e eu até acompanhei por um tempo. Nunca assisti The X Factor.
    Beijins.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu não tenho Simon Cowell em boa conta, na realidade. maus amigos, para mim, são maus parceiros de negócios - e não são patrões confiáveis.

      Quanto aos programas, nem era a rudeza dele que me incomodava, era a total falta de respeito, mesmo. Se eu fosse um candidato num programa desses, ia cair no pau com ele em dois tempos.



      Mas estamos aqui pra falar da Fleur, né? E eu estou AMANDO este single! Ainda não ouvi o álbum. Estou ansioso! (aliás, não curto R&B pós-1990).

      Excluir